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Os termos técnicos em jargão que não conhecemos. O dicionário automobilístico de A a Z

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Jargão que não conhecemos. Vamos tentar esclarecer alguns termos com um glossário de A a Z

Os termos técnicos em jargão que não conhecemos. O dicionário automobilístico de A a Z
Os termos técnicos em jargão que não conhecemos. O dicionário automobilístico de A a Z

O mundo dos motores pode ser bem difícil de entender. São frequentes as vezes em que temos que lidar com operações que desconhecemos ou com peças das quais nunca tínhamos ouvido falar!

Por isso, vamos esclarecer e explorar o jargão do mundo automobilístico, de A a Z.

ABS
ABS é um sistema de auxílio de frenagem que usa válvulas solenoides para modular a força de frenagem e garantir que uma roda freie ao invés da outra. Ele é equipado com sensores que impedem que as rodas travem durante uma frenagem brusca, evitando assim a perda total da aderência do pneu.

AERODINÂMICA
Aerodinâmica é uma parte da área de mecânica que estuda fenômenos que ocorrem conforme o ar se move e qualquer objeto se move nele. Um dos parâmetros mais importantes para um carro é a medição do coeficiente CX (resistência aerodinâmica). Esse coeficiente mede a capacidade do carro de adentrar o ar, um ponto importante ao projetar um carro.

SPOILER
É um elemento aerodinâmico colocado sobre a carroceria para aumentar sua aderência ao atingir maior velocidade. A ideia de um spoiler é semelhante à da asa de um avião. A diferença é que o spoiler, ao compararmos com a asa, fica de cabeça para baixo. Assim, ao invés de levantar o carro conforme ele avança pela pista, o spoiler o pressiona para o chão, dando-lhe maior estabilidade.

ANTICONGELANTE
O anticongelante é um composto químico que contém etileno glicol e aditivos anticorrosão. O objetivo desse composto é evitar que o líquido de arrefecimento do motor congele em um clima gelado quando chegar a baixas temperaturas.

ANTIDERRAPANTE
Este é um dispositivo eletrônico operado pela unidade de controle do veículo, que evita que as rodas derrapem, o que ocorre quando há perda de aderência sobre o asfalto.

AQUAPLANAGEM
Aquaplanagem é a perda de contato entre o pneu e a superfície do asfalto. Isso se deve ao fato de que os sulcos laterais da banda de rodagem do pneu, por condições específicas ou devido à sua disposição, são incapazes de eliminar toda a água sobre a superfície do asfalto quando a chuva é constante. Como toda essa água não escorre, uma camada líquida fina se forma entre o pneu e o asfalto, tornando quase impossível controlar o carro.

BANDA DE RODAGEM
É a parte do pneu que entra em contato com a superfície do asfalto. A banda de rodagem é extremamente resistente à abrasão e é entalhada em sulcos. A espessura desses sulcos nunca deve ficar abaixo de 1,6 mm. Essa é a dimensão mínima concebida para garantir plena segurança na estrada e evitar riscos de sanções.

CAMBAGEM
Cambagem é o ângulo feito pelas rodas de um veículo para determinar a extensão de sua rigidez de esterço. Para tanto, o plano do aro do pneu é usado como referência para formar um ângulo certo.

CORREIA
É o nome simplificado dado à correia de transmissão, disposta em loop fechado. A correia transmite o movimento de um elemento a outro no motor. Há vários tamanhos de correias, cada um com uma função diferente.

SISTEMA DE FREIO EM DOIS CIRCUITOS INDEPENDENTES
Este sistema de segurança foi implantado em veículos por algum tempo. Ele dispõe o dobro de tubos no sistema de frenagem em pontos estratégicos. Isso torna possível frear o veículo mesmo que um dos circuitos apresente defeitos.

ODÔMETRO
Esse dispositivo indica o número total e parcial de quilômetros percorridos pelo carro. Geralmente ele está incorporado ao velocímetro, formando um único dispositivo. O contador de rotações é ativado por um cabo operado pela embreagem através de um pinhão.

ALINHAMENTO
É uma operação realizada nos pneus de um carro para reforçar sua estabilidade, segurança na condução e conforto ao dirigir. Geralmente é algo realizado todas as vezes que os pneus são trocados ou quando o carro é levado para o conserto devido a vibrações no volante.

DESACELERAÇÃO
Fenômeno causado ao usar um dispositivo para refrear o movimento de um objeto. Em carros, o componente com maior participação na desaceleração é o freio.

DIFERENCIAL
Este mecanismo distribui o torque de um eixo e o transfere para as rodas. Aplicado aos veículos, isso torna possível distribuir as velocidades de rotação dos pneus nas curvas. Há um outro tipo de diferencial: o diferencial autoblocante. Esse diferencial visa equilibrar a intensidade do torque entre duas rodas quando uma delas desliza.

DISCO DE FREIO
É um disco de freio de verdade, feito de carbono ou ferro fundido, que, junto com pastilhas de freio abrasivas, são empurrados pelos compassos, ativados pelo circuito de freios, diminuindo a velocidade ou freando por completo o veículo.

ESPAÇADORES
Discos dispostos nas rodas com roscas para aumentar a distância em relação ao carro e melhorar sua aderência na estrada.

BALANCEAMENTO
Essa operação visa eliminar qualquer desequilíbrio no carro causado por pneus com desgaste ou por tensões geradas pela superfície da estrada. É realizado pelo especialista em pneus na oficina, que usa uma máquina para isso, que os balanceia com precisão, principalmente após eles serem encaixados.

ESP
Abreviação para Electronic Stability Control (Controle Eletrônico de Estabilidade). O ESP permite que você mantenha a estabilidade do seu carro sob controle ajustando a potência do motor e a frenagem de cada uma das rodas a várias intensidades a fim de re-estabilizar a configuração delas em caso de deslizamento.

EMBREAGEM
Esse mecanismo, ativado usando o primeiro pedal à esquerda do seu carro, desconecta o motor da transmissão para permitir que você mude de marcha e comece de um “ponto morto”. A embreagem pode ser mecânica ou eletrônica.

JUNTA
Dispositivo usado para conectar dois ou mais elementos, como o eixo mecânico ou o escapamento. No caso de eixo mecânico, a junta liga dois eixos, transmitindo o movimento de um para o outro.

INJETOR
Essa peça faz uso da força de pressão para injetar combustível nos cilindros e permitir que ocorra a combustão.

GUINADA
É a rotação do veículo em torno de um eixo vertical que segue ao longo do centro de gravidade do carro. Esse fenômeno resulta de forças centrípetas criadas nas curvas devido às diferentes condições de aderência entre os eixos traseiro e frontal.

FLUIDO DE FREIO
Sistemas de freio em carros modernos apresentam um sistema hidráulico. O motorista, ao frear, exerce uma certa força sobre o pedal do freio. Dependendo de sua intensidade, o veículo diminui sua velocidade ou freia. Isso ocorre graças ao fluido de freio que, pelo princípio de uma pressão hidráulica, é transmitido para as peças de frenagem.

LUBRIFICANTE
Substância oleosa e bastante viscosa usada para reduzir a fricção entre duas peças em movimento. Seu uso dentro de um motor é essencial para garantir uma maior vida útil para as peças mecânicas submetidas a desgaste significativo.

BLOCO DO MOTOR
O bloco do motor compreende todos os cilindros e o eixo do motor, incluindo todos os encaixes usados para prendê-lo ao chassi do veículo. Os modelos mais recentes são feitos de alumínio a fim de diminuir o peso e melhorar a refrigeração em motores à gasolina; motores a diesel apresentam bloco de motor feito de ferro-grafite compactado.

COLUNAS
São as partes da carroceria sobre as quais fica o teto do veículo. São importantes pela robusteza estrutural da parte de cima do veículo e a resistência que ela apresenta caso o carro capote. Ou seja, são as partes que mantêm o compartimento de passageiros intacto.

ÓLEOS MULTIGRAUS
A diferença entre os óleos é determinada pela sua viscosidade. No passado, dependendo da pressão atmosférica, o óleo tinha que ser trocado para operar em temperaturas durante inverno ou verão. Óleos multigraus são produtos que podem ser usados em qualquer clima.

JUNTA HOMOCINÉTICA
Uma junta homocinética ou VC (velocidade constante) permite que um eixo acionador transmita potência através de um ângulo variável, a uma velocidade rotacional constante, sem um aumento grande em fricção ou operação.

PANIC STOP (PARADA DE PÂNICO)
Nome técnico para a frenagem repentina em uma manobra de emergência. Nesse caso, o pedal do freio é empurrado até o fim. Em carros sem ABS, os pneus são travados por completo, com perda de aderência. Em carros com ABS, a frenagem é distribuída por igual, permitindo que essa aderência ao asfalto seja mantida.

DISTÂNCIA ENTRE EIXOS
Distância entre o eixo frontal e o eixo traseiro. Medida entre o centro das rodas no mesmo eixo. Essa medição é importante ao precisar determinar como operar o veículo na estrada.

PASTILHA
A pastilha é parte do freio. Também chamado de revestimento de fricção. É uma peça metálica do freio que permite que ocorra fricção com o disco, fazendo o veículo diminuir sua velocidade.

COMPASSOS DE FREIO
Ativados pela pressão no sistema de frenagem. Os pistões pressionam os compassos, permitindo que eles afetem a pastilha de freio e friccionem o disco, assim reduzindo a velocidade do veículo.

TRAÇÃO 4X4
Tecnologia apresentada em alguns tipos de veículo, permitindo que todas as quatro rodas sejam controladas. Graças a essa tecnologia, podem ser definidas trajetórias de direção mais precisas.

RESISTÊNCIA AO ROLAMENTO
Força oposta à força de movimento que interfere no rolamento do pneu. Devido à disposição dos pesos em nosso carro, o pneu se deforma ao entrar em contato com o asfalto. Essa deformação leva a perdas de energia que afetam o movimento regular do carro. Uma boa resistência ao rolamento economiza energia e consumo de combustível. Além disso, dependendo dos sulcos na lateral do pneu, a resistência ao rolamento causa menor ou maior barulho no pneu.

BARRA ANTICAPOTAGEM
Barras de aço colocadas acima das cabeças dos passageiros em carros esportivos ou conversíveis. Esse sistema permite proteger as pessoas caso o veículo capote.

SUV
Acrônimo de Sports Utility Vehicle (Veículo Utilitário Esportivo). É um veículo de trabalho ou esportivo espaçoso.

VELOCÍMETRO
Um dos instrumentos no console projetado para medir a velocidade de movimento em um veículo, que é expressada em rotações por minuto. Esse dispositivo permite ler a velocidade do nosso veículo, sendo expressa em quilômetros por hora. No passado, ele era mecanicamente ligado ao eixo do acionador. Atualmente, os carros têm um outro dispositivo com pulsos elétricos, que variam dependendo da velocidade e transformadas em quilômetros por hora.

CHASSI TUBULAR
É a estrutura que suporta a carga de um veículo. É o chassi criado soldando os tubos, que depois são cobertos com painéis, criando a carroceria do carro.

ADERÊNCIA NA ESTRADA
Capacidade do veículo de manter a trajetória visada pelo motorista. Ela é determinada e afetada por vários fatores, como o movimento do veículo, a aerodinâmica, a qualidade e a condição dos pneus e sua pressão.

TERCEIRA LUZ DE FREIO
Esta luz de freio é colocada dentro do para-brisa traseiro. Ela complementa as outras duas luzes de freio dos faróis traseiros. Diferente do passado, hoje, essa luz de freio é obrigatória por lei.

TRANSMISSÃO
Isso inclui todas as peças de um motor cuja tarefa é transferir a força gerada pelo motor para as rodas.

VIDRO DE SEGURANÇA
O vidro de segurança é feito unindo dois painéis de vidro medindo 2,5 mm em espessura. Uma camada de polivinil butiral, com cerca de 0,5 mm de espessura, é colocada entre esses dois painéis. Esse tipo de vidro de segurança torna possível a proteção de pessoas em caso de impacto, além de suportar tentativas de roubo, limitar o dano causado por poluição sonora e proteger contra raios ultravioleta.